

28 | 03 | 2025
JBS apresenta crescimento em todas as unidades de negócio em 2024
A JBS encerrou 2024 com um dos melhores desempenhos de sua história, registrando crescimento consistente em todas as unidades de negócio em comparação com 2023. No cenário global, o desempenho foi impulsionado pelas operações de aves e suínos, enquanto as unidades de bovinos no Brasil e na Austrália também se destacaram, em um momento mais favorável do ciclo pecuário em relação aos Estados Unidos.
Desempenho operacional sólido e rentabilidade em alta
Um dos principais destaques de 2024 foi a eficiência operacional da Companhia. A JBS reportou um EBITDA ajustado de US$ 7,2 bilhões, o que representa um aumento de 108% em relação a 2023, com expansão de 4,6 pontos percentuais na margem, que alcançou 9,3%. No quarto trimestre, o EBITDA ajustado somou US$ 1,8 bilhão, com margem de 9,2%, crescimento de 79% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O fluxo de caixa livre totalizou US$ 2,3 bilhões em 2024 e US$ 906,4 milhões no quarto trimestre — avanços de 421% e 4%, respectivamente. O lucro líquido do ano alcançou US$ 2,6 bilhões, sendo US$ 970 milhões no último trimestre. A Companhia também reduziu a dívida líquida em US$ 1,7 bilhão, encerrando o ano com US$ 13,6 bilhões.
“Em 2024, observamos avanços consistentes em todas as nossas unidades de negócio. Esse desempenho demonstra a eficácia da nossa estratégia como uma plataforma global diversificada em proteínas e geografias, impulsionada por marcas fortes e um portfólio de produtos de maior valor agregado. Além disso, mantemos o foco na excelência operacional, sustentada pela dedicação dos nossos colaboradores”, afirmou Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.
Destaques por Unidade de Negócio
As operações de aves e suínos — incluindo Seara e Pilgrim’s — se beneficiaram do aumento da demanda por proteínas nos mercados interno e externo. A melhora na execução comercial, ganhos operacionais e a expansão do portfólio de produtos de maior valor agregado impulsionaram os resultados. A JBS Pork também apresentou aumento no volume de vendas ao longo do ano.
Nas operações de bovinos, JBS Brasil e JBS Austrália se destacaram com a forte demanda internacional por carne bovina in natura e condições favoráveis no ciclo pecuário. Já a JBS Beef América do Norte manteve margens positivas com foco na otimização de portfólio, aumento do rendimento das carcaças e maior eficiência nas plantas.
A Companhia reduziu de forma significativa sua alavancagem em dólar, de 4,42x para 1,89x (Dívida Líquida/EBITDA), encerrando 2024 com US$ 5,8 bilhões em caixa e US$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito rotativo.
Ao longo do ano, a JBS e suas subsidiárias emitiram mais de US$ 641 milhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e lançaram o primeiro Programa de Commercial Paper, com capacidade de até US$ 1 bilhão em emissões, ampliando as fontes de financiamento.
“Conforme projetado no terceiro trimestre de 2024, atingimos uma alavancagem inferior a 2x, e os resultados do ano confirmam a solidez da nossa plataforma. Estamos otimistas de que a diversificação geográfica e multiproteína continuará impulsionando o crescimento e os retornos para nossos acionistas”, afirmou Guilherme Cavalcanti, CFO da JBS.
Em 2024, a Companhia distribuiu US$ 759 milhões em dividendos aos acionistas e retomou o programa de recompra de ações em setembro. Um marco relevante foi a emissão de CRA da Seara, com vencimento em 30 anos, tornando-se a operação de dívida de maior prazo já realizada no mercado de capitais brasileiro. Já os títulos da JBS lançados em 6 de janeiro registraram o menor spread corporativo da história do país.
Escrito por: JBS Brasil